Como lidar com o medo? Confira!

Como lidar com o medo? Nos primórdios da humanidade, o medo era um marcador vital, ao avistar o perigo mobilizando instantaneamente todos os recursos do corpo para evitar o enfrentamento da ameaça. “Predador – corre! Fogo – salve-se!”.

Este é um medo racional que nos protege dos fatores de risco. Se você se sentir desconfortável ao ver um Pit Bull arrancando a coleira e correndo em sua direção, esse é um medo saudável.

Causas de medo e como lidar com o medo?

A origem desta ou de outra fobia está em um dos seguintes motivos:

Biológico

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Atrás de cada uma de nossas emoções estão os neurotransmissores (ou neurotransmissores) – hormônios sintetizados a partir de aminoácidos que controlam as principais funções do corpo. Eles são divididos em 2 categorias: estimulantes e inibidores.

O primeiro aumenta a probabilidade de transmissão de um sinal excitatório no sistema nervoso, enquanto o último a diminui. A segunda categoria inclui o ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor responsável pelos níveis de estresse no corpo.

Regula a concentração de neurotransmissores “excitantes” (adrenalina e norepinefrina, serotonina, dopamina), melhora a concentração, serve como uma espécie de “filtro” que corta ruídos estranhos na forma de problemas secundários.
Como lidar com o medo
Com a falta de GABA, o sistema nervoso recebe uma estimulação excessiva, o que faz com que a pessoa fique nervosa, mais sensível à dor, esquece o sono profundo e perde o controle sobre as emoções. Surge uma tendência para o vício, antes de tudo para o alcoolismo. Como resultado – depressão permanente, ansiedade, medo.

Genético

Algumas fobias são transmitidas geneticamente, o que foi comprovado em 2013 por cientistas do Emory University Medical Center.

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As raízes dos medos herdados de nossos ancestrais podem ser rastreadas com muita clareza, mas como lidar com o medo?

Por exemplo, agorafobia (medo de estar em um espaço aberto) – o homem antigo sabia que um predador teria uma vantagem em uma área aberta.

Social

A fonte do medo pode estar no subconsciente, que armazena memórias de episódios traumáticos do passado. Temos medo da reação dos outros às nossas ações. Se uma criança que esqueceu uma rima na matinê infantil foi ridicularizada por seus colegas, é muito provável que mais tarde, quando subir no palco, entre em pânico.

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Essa categoria de medos inclui a telefonofobia (medo de falar ao telefone), glossofobia (medo de falar em público), assim como muitas fobias nas quais a pessoa tem medo de agir na presença de estranhos.

Frequentemente, a verdadeira causa do medo, se uma pessoa não consegue controlá-lo, é suplantada por outra, o que pode ser facilmente evitado.

O que é um ataque de pânico?

Como lidar com o medo? Cada pessoa, possuída por qualquer fobia, sofre de ataques de pânico – ataques espontâneos de medo incontrolável, que é acompanhado por sufocação, fraqueza, confusão de pensamentos, perda do senso de realidade. Em média, esse estado dura de 15 a 30 minutos.

A respiração se acelera, o dióxido de carbono é removido do corpo. Um nível insuficiente de CO2 no sangue leva a uma diminuição do volume de oxigênio que entra nos tecidos.

Daí a dormência dos membros e tontura. A ansiedade cresce. O corpo acredita que corre perigo mortal e mobiliza o sistema circulatório para os órgãos centrais: o cérebro e o coração. Devido à falta de nutrição, o ácido láctico acumula-se na pele, na gordura e nos tecidos musculares, aumentando os sintomas de uma crise.

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É importante compreender que o medo do pânico pode surgir mesmo que a pessoa não tenha fobias ou outros distúrbios psicológicos. A causa pode ser distúrbios hormonais, alterações de medicamentos ou doença.

De acordo com as estatísticas, cerca de 5% das pessoas têm ataques de pânico regularmente e cerca de 20% já experimentaram um ataque de medo incontrolável pelo menos uma vez.

Dicas sobre como lidar com o medo

E se um ataque de pânico for pego de surpresa? Tendo sentido os primeiros sintomas: tremor ou fraqueza generalizada, dificuldade em respirar, palpitações cardíacas, ansiedade crescente, o principal é mudar os pensamentos a tempo para um canal inofensivo.

Sentir a dor

A dor aguda pode interromper um ataque de medo. Um método comprovado é usar um elástico no pulso (de preferência um de farmácia). Se a ansiedade aumentar, puxe-a de volta e libere-a abruptamente.

Relaxar

Sente-se com os pés afastados, nunca cruze as pernas. Livre-se das peças de roupa que atrapalham o movimento: tire o casaco, desabotoe a camisa, afrouxe o cinto.

Contraia todos os músculos do corpo e fixe-os nesse estado por 5 segundos, depois relaxe. Repita 10-12 vezes. Para relaxar os músculos faciais, o que também é importante, estique os lábios na forma da letra “O”, enquanto os olhos devem estar bem abertos. Mantenha essa posição por 10 segundos, depois relaxe e sorria amplamente. Repita de 6 a 8 vezes.

Respire corretamente

Tente ficar em uma posição confortável e relaxar os músculos. Sente-se, relaxe a parte superior do corpo, coloque uma das mãos no peito e a outra na barriga. Respire fundo e prenda a respiração pelo maior tempo possível.

Felipe Laccelva

Felipe Laccelva

Psicólogo formado há mais de dez anos, fundador e CEO da Fepo. Fascinado pela Abordagem Centrada na Pessoa, que tem a empatia como eixo central para transformar o ser humano. Sempre buscou levar a psicologia para mais pessoas e dessa forma criar um mundo mais saudável e acolhedor.

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