Depressão profunda você sabe o que é?

A depressão profunda se tornou uma das doenças mais conhecidas e debatidas deste século, visto que mais pessoas conseguem conversar abertamente sobre o assunto, e se sentem à vontade por parecer existir mais empatia.

Por outro lado, nem todo mundo entendeu a gravidade desse problema, então vimos a oportunidade de discutir sobre a depressão profunda.

A “Depressão profunda” é um termo que já existe há um tempo, inclusive embasada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), então deve-se existir um respeito quanto a esta nomenclatura.

A depressão profunda não escolhe idade, gênero, sexo, enfim, então é importante estar atento com os seus próximos.

Queremos deixar claro que, ao primeiro sinal de inconformidade com a normalidade, é necessário indicar uma assistência profissional médica. Se for algum parente, amigo, próximo no geral, tente conversar sobre a necessidade de uma intervenção médica, sem julgamentos, mostre que você tem empatia e quer o melhor.

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Dito isso, vamos discutir um pouco sobre o assunto e tentar mostrar como é importante estar sempre atento aos sinais que as pessoas querem nos passar. Ninguém vai chegar e te avisar que está mal, é seu papel perceber.

Por que depressão profunda?

A depressão em si é uma doença que possui alguns diferentes níveis de intensidade, e por isso o acompanhamento com um profissional da área é tão importante. Cada pessoa tem a sua particularidade, então cada tratamento é diferenciado, isso significa que pessoas depressivas são tratadas de maneiras diferentes.

É muito difícil distinguir a depressão profundade qualquer outra doença, pois os sintomas são extremamente parecidos a olho nu, mas existe sim uma distinção. Sempre que puder, mantenha um médico de confiança em alerta, assim os riscos são menores.

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Pessoas depressivas são tristes?

Essa é a primeira afirmativa que é frequente na sociedade. Às vezes, a pessoa está triste e acha que já depressão, então temos o papel aqui de esclarecer as principais diferenças entre a tristeza e a depressão, assim a identificação fica mais fácil.

A tristeza na verdade é um sentimento muito comum, nós apenas não aprendemos como lidar com emoções tidas como negativas, sendo as principais positivas. Você não precisa estar positiva todos os dias, 24 horas por dia.

Permita-se estar mal, liberar os sentimentos negativos com as suas lágrimas, se for o caso de chorar. Não tem nada de errado em estar tristeza, o problema começa quando essa tristeza interfere no seu dia a dia.

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A depressão deixa os seus pacientes tristes realmente, mas não existe uma motivação para esse sentimento. A pessoa fica triste, mas não tem uma razão aparente para tal sensação, ao contrário de um período de luto, por exemplo. Existe uma justificativa para estar triste, e é um mero sentimento, sem nenhuma doença por trás.

Isolamento está presente na depressão profunda

A pessoa depressiva procura se isolar de tudo e todos. Não quer contato com as pessoas, e sempre está sozinha, ou seja, não tem vontade de interagir ou ter alguém por perto, a sua companhia basta e nada mais importa.

Depressão profunda: curso da doença e prognóstico

Depressão profunda é muito diferente de indivíduo para indivíduo. No entanto, a maioria das pessoas que sofrem de depressão pode ser ajudada por meio de tratamento consistente. Isso também se aplica a pessoas mais velhas! A terapia permite romper episódios depressivos ou deixá-los desaparecer completamente. A cura para depressão profunda é possível!

No entanto, se não tratada, há uma alta probabilidade de a depressão profunda persistir por meses ou anos. Isto é especialmente verdade para a depressão grave. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores serão as perspectivas.

Um terço dos afetados experimentam um episódio depressivo apenas uma vez na vida. As chances disso são particularmente boas se forem tratadas adequadamente em um estágio inicial. 

A cada recaída, no entanto, a probabilidade de que outras fases depressivas ocorram. A depressão crônica é particularmente difícil de curar. Eles costumam se tornar companheiros por toda a vida e requerem tratamento constante.

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Risco de suicídio por depressão

Cerca de dez a quinze por cento das pessoas com depressão cometem suicídio. Esse risco é particularmente alto para pacientes com depressão crônica ou muito grave.

A comorbidade, por exemplo, com um distúrbio de ansiedade, geralmente complica o tratamento da depressão. A doença geralmente se desenvolve desfavoravelmente em pacientes que também têm um transtorno de ansiedade. É igualmente desfavorável se a depressão ocorrer em tenra idade e se o paciente não tiver apoio social adequado.

Depressão agitada

Uma depressão profunda agitada se manifesta em um impulso ansioso. Os afetados correm inquietos e se queixam de falta de ar e batimentos cardíacos acelerados. A depressão agitada é, portanto, também chamada de “depressão lamentável”.

Enquanto as pessoas deprimidas têm maior probabilidade de encontrar dificuldades para fazer algo, as pessoas com depressão agitada têm um desejo constante de se mover. Seu comportamento é agitado e sem rumo.

Depressão atípica

Em contraste com a forma clássica de depressão, o humor na depressão atípica pode ser melhorado por eventos positivos. Outros sinais incluem aumento do apetite e uma forte necessidade de dormir durante o dia. Os afetados geralmente agem de forma muito teatral e são facilmente ofendidos.

Depressão atípica não é incomum. Cerca de 13 a 36% dos pacientes deprimidos são afetados. Este transtorno depressivo ocorre principalmente em mulheres.

Sentimento de culpa

O depressivo sente que não consegue ajudar em nada e se sente culpado quando as coisas dão errado, pois ele seria o responsável – na cabeça dele. Isso leva ao desleixo em relação aos cuidados pessoais.

Geralmente, esse paciente não tem vontade de se alimentar direito, tomar um banho, enfim, coisas que são rotineiras e já eram do seu costume.

O medo se instala quando tudo siso leva aos pensamentos suicidas. A importância de estar atento e convocar uma intervenção médica é essa, pois quando chega nesse estágio, nada mais faz sentido para o depressivo, e dificilmente conseguimos ajudar. Mas com a ajuda médica e esperança, tudo pode ser resolvido.

Felipe Laccelva

Felipe Laccelva

Psicólogo formado há mais de dez anos, fundador e CEO da Fepo. Fascinado pela Abordagem Centrada na Pessoa, que tem a empatia como eixo central para transformar o ser humano. Sempre buscou levar a psicologia para mais pessoas e dessa forma criar um mundo mais saudável e acolhedor.

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