TDAH – Entenda o que é e os sintomas

O TDAH é um transtorno marcado por diferentes fatores, sendo um dos mais estudados no mundo, mas também um dos mais problemáticos quando o assunto é diagnóstico.

No geral, essa confusão acontece decorrente de alguns sintomas característicos comuns, que podem ser confundidos ou associados a personalidades e outros aspectos do indivíduo. Em outras palavras, muitos indivíduos saudáveis podem acreditar que têm essa condição por falta de conhecimento técnico no assunto.

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Não à toa, é uma discussão necessária em consultórios e salas de aula, evitando que um quadro seja definido erroneamente, prejudicando a qualidade de vida e o desenvolvimento infantil, principalmente.

Ao mesmo tempo, é preciso destacar que a Associação Brasileira de TDAH não considera esse transtorno comum. Aqui no Brasil, a expectativa de casos varia entre 5% e 8%. Sendo um número baixo se considerarmos outras condições psicológicas, como a ansiedade e depressão.

 Pensando nisso, aqui vamos entender melhor o conceito por trás desse quadro, bem como as características do transtorno.

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Você sabe o que é TDAH?

A princípio, TDAH é sigla para Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. Esse também pode ser chamado de Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) ou de Distúrbio Hipercinético. Migrando para a língua inglesa, surgem outras siglas e nomes, como ADD, ADHD e AD/HD.

Vale destacar que a principal característica desse transtorno é que ele é de ordem neurobiológica e não de personalidade. Assim, é crônico e, geralmente, se apresenta nos primeiros anos de vida, dentro da primeira década. Podendo ou não perdurar na vida adulta.

Conforme mostra a Associação Brasileira, a maioria dos pacientes continua com os sintomas após o crescimento, representando 60% dos casos.

O principal desafio dessa condição é a gama de sintomas combinados, que geram dificuldades na vida cotidiana do indivíduo. Principalmente se houver atrasos no diagnóstico.

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Já pensando nas causas, especialistas apontam para uma combinação de fatores genéticos, ambientais e biológicos.

A título de curiosidade, a teoria é que o cérebro de um sujeito com esse transtorno passa por uma disfunção dos neurotransmissores da dopaminérgica envolvendo toda a área frontal, límbica e subcortical.

Nos estudos do neurocientista e biólogo Dr. Fabiano Abreu, foi notado um volume menor de substância branca e cinzenta, o que também causa um rebaixamento na funcionalidade. Essa substância está relacionada com diversas características comuns do quadro, como planejamento, processamento e atenção.

Causas do transtorno

Na prática, o conceito do TDAH é: transtorno neurobiológico que se caracteriza pela inquietação, impulsividade e falta de atenção.

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A partir disso, há três possíveis diagnósticos (tipos): desatentos, hiperativo/impulsivo e combinados. Sendo que os critérios para definir o tipo consideram a predominância dos sintomas.

Conforme dados do Manual MSD para profissionais da saúde, a condição afeta entre 5% a 15% das crianças, é duas vezes mais comum em meninos. Também há variações conforme os tipos. Por exemplo, o subtipo impulsivo/hiperativo é mais comum em meninos. Porém, a realidade, é que pode afetar qualquer um.

Ainda conforme o manual, existem alguns fatores de risco importantes de serem observados, como:

·         Baixo peso ao nascer, 1.500 g ou menos;

·         Traumatismos cranianos;

·         Deficiência de ferro;

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·         Exposição ao chumbo;

·         Apneia obstrutiva do sono;

·         Exposição fetal ao álcool, tabaco e outras drogas, casos de mães alcoólatras, etc.

Neste cenário, as causas genéticas incluem hereditariedade (76%) e alterações cerebrais (região frontal). Isso quer dizer que se algum dos pais tiver o transtorno, a criança tem até 8 vezes mais chances de herdá-lo. Mas, também existem outras questões a serem observadas.

De acordo com todas as pesquisas do ramo, não há como afirmar que um único aspecto vai desencadear o TDAH. Logo, a criança pode ou não desenvolver o quadro.

A partir disso, são considerados os fatores causais para entender melhor a condição daquele indivíduo.

Sintomas do TDAH – A necessidade de ir além da falta de atenção

Os sintomas do TDAH são característicos do quadro, inclusive se referindo a cada uma das siglas. Entretanto, a partir do tipo, há uma predominância, algo que veremos em seguida.

A princípio, é válido considerar os sintomas clássicos, que vão auxiliar na busca por um diagnóstico e tratamento, mas também para evitar confusões. Aqui, é importante fazer um parênteses sobre medicação nas escolas e problemas socioambientais.

Dessa forma, existe uma grande discussão sobre o uso de remédios em idade escolar sem acompanhamento médico (ou mesmo com profissionais por trás), com destaque para a Ritalina. Em resumo, este é um ativo usado como estimulante, inclusive indicado para alguns pacientes com TDAH. Mas o problema não está exatamente neste fator. E sim na ideia de este ser considerado como o “remédio para a atenção”.

O que vem ocorrendo é um aumento na medicação de crianças devido a reclamações sobre “inquietação”. Neste cenário, fica mais “fácil” dizer que os pequenos têm algum transtorno do que lidar com as peculiaridades desse cenário.

Exemplo

Por exemplo, imagine uma criança de 5 anos. Nesta fase, já consegue memorizar e repetir coisas, bem como lida com conceitos básicos de “antes e depois”, “em cima e embaixo”, tempo, agrupamento de coisas, etc. Essa também é a idade que a maioria das crianças são inseridas nas escolas.

Agora imagine que essa criança é inserida em um ambiente com outras crianças, mas que é “obrigada” a ficar sentada, em sua mesa e cadeira, repetindo o abecedário. Se para um adolescente ou adulto já é difícil passar horas estudando sem perder a atenção, como seria para um pequeno? Afinal, o cérebro ainda está se formando, compreendendo regras, ambiente e tudo o mais.

Conforme apontam os especialistas, uma criança de 5 anos consegue manter a atenção em uma mesma coisa, de forma direta, por 10 ou até 25 minutos. Chegando aos 8 anos, esse tempo varia para até 40 minutos.

Porém, é “esperado” que essa criança se comporte de uma determinada maneira. Puramente por questões culturais e sociais que foram impostas a ela. Claro que essa crítica ao ensino não é algo fácil. Afinal, as crianças precisam aprender. Entretanto, é uma maneira de ter o devido cuidado antes de considerar que ela não presta atenção o suficiente, que “não para quieta” ou que “só quer brincar”.

Em resumo, é preciso ter um pouco mais de cuidado ao considerar os sintomas e observar as crianças, já que esse é um período de mudanças, adaptações, aprendizados e de importância para a vida futura.

Principais sintomas

·         Problemas relacionados a organização básica;

·         Postergação de tarefas;

·         Dificuldade para entender e seguir regras e instruções;

·         Os estímulos externos são excessivos para a atenção;

·         Dificuldade para manter a atenção, mesmo em coisas que parecem interessantes;

·         Interrompe os demais com frequência;

·         A espera pela sua vez, na hora de falar, por exemplo, é torturante;

·         Sinais de angústia e ansiedade quando precisa esperar em um local determinado, como um consultório;

·         Esquecimentos frequentes, seja onde deixou um brinquedo, de ter guardado algo, etc;

·         Erros simples por falta de atenção;

·         Erros por descuido no processo;

·         Dificuldade para ficar em silêncio e/ou falar;

·         Desconforto por situações adversas.

Vale lembrar que apenas um sintoma não é o suficiente para nenhum diagnóstico, sendo necessário observar o indivíduo na totalidade. Justamente por isso, se você tem algum desses sintomas, ou os pequenos, consulte um profissional.

Através de uma abordagem clínica, é possível entender o que exatamente está acontecendo, quais as possíveis causas e se exames complementares são necessários.

Tipos e seus sintomas

Os três tipos de TDAH também possuem sintomas característicos que auxiliam no diagnóstico. Logo, são observados de maneira mais profunda para compreender o sujeito.

Desatento

No tipo desatento, o que prevalece são os problemas relacionados à atenção e tudo o que isso pode causar. Assim, são aqueles que se distraem com facilidade ou que apresentam dificuldade para prestar atenção nas coisas e pessoas.

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Entre as principais questões observadas estão:

·         Esquecimentos, do que ia fazer ou falar;

·         Erros básicos em atividades simples, por não conseguirem manter o foco;

·         Dificuldades na organização da rotina e em seguir com a realização de tarefas;

·         Frequentemente perdem objetos e até a hora, inclusive para compromissos importantes;

·         Apresentam dificuldade para ficar parados, quase sempre mexendo as mãos, pés ou em algum objeto;

·         Frequentemente não ouvem quando são chamadas.

Neste tipo, é comum que terceiros precisem ir até o indivíduo para chamar e falar alguma coisa, já que isso força a atenção.

Impulsivo/Hiperativo

Muitas vezes chamado de compulsivo/hiperativo, esse tipo é marcado pela dificuldade que o sujeito apresenta em lidar com frustrações, bem como por comportamentos de compulsão. 

Justamente por isso, é nessa classificação onde ocorrem as maiores explosões de raiva, choro, tristeza ou mesmo de angústia. Inclusive, esse tipo de situação independe do motivo, podendo ser decorrente de coisas que parecem simples ou fáceis.

Outro sintoma frequente aqui é o pensamento acelerado. Muitas vezes, isso causa uma fala desconexa, quebrada, rápida ou difícil de acompanhar. Muitos desses são multitarefas, causando uma sobrecarga mental e física capaz de adoecer. Muitas vezes, esses indivíduos apresentam:

·         Vícios, em jogos de azar ou em drogas;

·         Ficam Facilmente entediados;

·         Dificuldade para ficarem quietos, mesmo que por um curto período;

·         Salas de espera os deixam mais inquietos e frustrados;

·         Se irritam e ficam ofendidas facilmente;

·         Estão sempre fazendo várias coisas em simultâneo;

·         Podem ter dificuldade para se expressar emocionalmente;

·         Explosões, podem ser com crises de choro, gritos ou raiva, entre outros.

TDAH Tipo Combinado

Como o nome sugere, o tipo combinado é aquele que mescla os dois anteriores. Sendo o mais difícil de diagnosticar por essa combinação de falta de atenção e explosões. Afinal, muitos veem isso como imaturidade ou “falta de vontade”.

Em resumo, são observados os dois quadros de sintomas.

Porém, é comum que o adulto com esse transtorno apresenta uma maior desatenção nas tarefas de trabalho, aquelas diárias e comuns. Como sempre esquecer de grampear um relatório. Bem como esquecimento de coisas importantes, como reuniões, encontros, pessoas e profissionais.

Além disso, são indivíduos que estão sempre inquietos e que tendem a agir de forma rápida e impulsiva.

Diagnóstico

O diagnóstico desse transtorno é feito de forma clínica.

Isso significa que são realizadas avaliações com o indivíduo para entender as peculiares e sintomas queixosos. Geralmente por um psiquiatra ou psicólogo. Lembrando que outros profissionais podem indicar a necessidade de atenção, mas não podem fazer o diagnóstico.

Portanto, se tiver queixas quanto a isso, vá até um profissional qualificado para tal. Aqui você encontra diversos psicólogos preparados para oferecer o melhor atendimento.

Com isso em mente, diagnóstico infantil só pode ser feito após os 7 anos sob duas condições:

·         Prevalência de sintomas por, no mínimo, seis meses;

·         Os sintomas devem se manifestar em, pelo menos, dois ambientes diferentes.

Em outras palavras, se a criança apresenta os sintomas esporadicamente, apenas na escola, é possível que não seja um transtorno, mas outra questão.

Assim, diversas questões são observadas junto aos sintomas apresentados, pelo paciente e/ou terceiros, já que pode haver morbidades atenuantes. Como autismo, dislexia e bipolaridade. Daí a importância de um acompanhamento e da observação clínica.

Da mesma maneira, a intensidade dos sintomas são observados para classificação do quadro em:

·         Leve: poucos sintomas e baixo prejuízo ou dano social, profissional, pessoal e de aprendizado;

·         Moderado: maior número de sintomas e prejuízos, sendo mais frequentes;

·         Grave: sintomas acentuados e prejuízos exorbitantes nas esferas pessoais (incluindo aprendizado), profissional e social.

Psicologia e TDAH

Enfim, o atendimento psicológico é fundamental, mesmo antes do diagnóstico, quando ainda há a suspeita de um quadro.

Assim, o processo terapêutico tem como principal objetivo ensinar o indivíduo a lidar com os sintomas. Considerando todas as emoções e impulsos naturais do TDAH. Desse modo, é possível estimular o desenvolvimento adequado, autocontrole e as dinâmicas do dia impulsionando a qualidade de vida.

Esse atendimento também é importante para os pais/responsáveis, quando se refere a crianças, e familiares em geral, para casos adultos. Afinal, fortalecer esse núcleo e apresentar o transtorno de outra perspectiva, evita o preconceito e práticas que podem prejudicar o desenvolvimento do indivíduo.

Com isso em mente, procure um profissional qualificado e inicie as sessões o quanto antes. Isso permitirá que você se desenvolva de forma adequada, tenha maior independência e alcance o bem-estar.

Tratamento TDAH

É interessante pensarmos que, nos Estados Unidos, pessoas com TDAH tem direito a tratamento diferenciado garantido por lei durante a vida escolar. Uma medida que visa elevar a qualidade de vida e reduzir o efeito dos sintomas. A partir dessa perspectiva, seria possível minimizar os efeitos na vida adulta.

Inclusive, essa é uma questão interessante considerando que as pesquisas desenvolvidas até 2013, mostravam um crescimento de 41% em portadores. Juntamente a isso, cresceu a preocupação referente a medicação excessiva.

No Brasil, foi sancionada uma lei em 2021. Segundo ela, é obrigação do poder público ter um programa focado em diagnóstico e tratamento desses indivíduos.

Dessa forma, novos recursos didáticos podem ser acrescidos na fase escolar. Tanto para que os professores identifiquem essa condição, quanto para abordarem corretamente o aluno no âmbito pedagógico.

Neste cenário, é essencial entender como é um tratamento TDAH efetivo. Seja você aquele que recebeu o diagnóstico ou mesmo conhecendo pessoas e querendo elevar a qualidade de vida e bem-estar desses indivíduos.

Tratamento TDAH – Foco na multiplicidade

O tratamento TDAH é multidisciplinar, ou seja, envolve a atuação de diversas áreas profissionais. Além disso, cada paciente pode requerer um tratamento especial e um direcionamento, considerando as necessidades daquela pessoa.

Ao mesmo tempo, a intervenção precisa de acompanhamento médico e terapêutico contínuo, cuidando da saúde física e mental. Já nas escolas, na área de ensino em geral, é preciso adotar uma pedagogia pensada para o avanço psicomotor, raciocínio, concentração e mais.

Justamente por isso, envolve profissionais, o paciente e a família. Sem uma rede de suporte, que forneça o necessário fora dos consultórios e escolas, para esse desenvolvimento, nada vai acontecer conforme o planejado. Sendo essa uma questão bastante abrangente.

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A criança com TDAH, por exemplo, começa o tratamento com os médicos, através das medicações e avaliações. Segue para o psicólogo, que compreende e auxilia o sujeito e responsáveis a entender tudo e saber como lidar com as adversidades. Porém, cabe aos responsáveis estimular em todos os outros lugares, ficar atento aos sinais importantes, tomar os cuidados para trazer mais independência, etc.

Medicação

Pensando nos remédios, aqui no Brasil existem duas classes usadas, ambos estimulantes: Lis-dexanfetamina e Metilfenidato.

Sendo que a maioria dos pacientes que utilizam alguns dos medicamentos apresentam resultados positivos. Reduzindo os sintomas clássicos em 50%. Porém, quando esses não surtem resultados, ou causam graves efeitos colaterais, pode haver indicação dos Antidepressivos Tricíclicos.

Alguns outros estudos vêm sendo realizados com a Clonidina e Cupropiona. Porém, o uso limita-se a morbidades que impedem o uso dos estimulantes.

Os remédios de ordem antipsicótica, como a Risperidona, são limitados quando é necessário fazer um controle de comportamento. Como o Retardo Mental, quando o desenvolvimento mental é incompleto ou interrompido.

Diagnóstico em adultos

O diagnóstico e tratamento TDAH nem sempre acontece na infância, principalmente quando se refere a quadros leves. Com isso, muitos adultos começam a saber mais sobre si mesmos ao iniciar a terapia ou buscar um profissional de saúde.

Assim, os principais sintomas observados no processo diagnóstico incluem:

  • Desatenção para atividades em geral;
  • Problemas para manter o foco e concentração ou para quebrar essa atenção hiperfocada;
  • É comum que os trabalhos/atividades sejam deixados incompletos;
  • Dificuldade contínua para planejar atividades;
  • Esquecimentos frequentes;
  • Sobrecarregamento mental e físico;
  • Dificuldade em definir prioridades e propósitos;
  • Agitação física e/ou mental;
  • Alterações frequentes no humor sem motivo.

Da mesma forma, a Associação Brasileira de TDAH afirma que os pacientes adultos não diagnosticados ou que não seguem o tratamento, frequentemente, abusam de substâncias. Sejam lícitas, como o cigarro e álcool, ou ilícitas, como drogas. Também é comum que tenham outras morbidades, como depressão e ansiedade.

Técnicas Alternativas Complementares

As técnicas alternativas são complementares. Ou seja, não dispensa o tratamento médico e psicológico, mas funcionam em conjunto, provendo resultados positivos.

Dessa forma, entre as técnicas mais usadas estão:

  • Meditação e Relaxamento: as técnicas de meditação e relaxamento ampliam o bem-estar, trazem calma, reduzem o estresse e as crises, bem como a agitação. Além disso, amplia o foco e concentração;
  • Organização da rotina e casa: ter uma rotina e um ambiente organizado é essencial para o bem-estar desses indivíduos. Facilita o desenvolvimento das tarefas, proporciona qualidade de vida e mais;
  • Regras e esquemas: as regras e esquemas fazem parte das técnicas, geralmente ensinadas na terapia. Isso torna tudo mais palpável, fácil de entender e de manter;
  • Alimentação: estudos apontam que alimentos ricos em conservantes e açúcares processados aumentam a impulsividade. Por isso, é indicado uma alimentação mais balanceada, saudável e natural;
  • Atividades físicas: estimular uma atividade física auxilia no controle de estresse, impulsividade e ansiedade (para todos). Sendo um gasto de energia inteligente que regula a produção hormonal.

Tratamento TDAH para crianças e adultos

Em resumo, o tratamento dos pacientes com esse transtorno é semelhante, envolvendo avaliação, diagnóstico, prescrição médica e psicoterapia.  Neste último, a abordagem mais recomendada é a Cognitivo-Comportamental.

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Muitas vezes, após a avaliação clínica e inicio da farmacologia, é preciso alterar a medicação, considerando efeitos na saúde, rotina e possíveis alterações (colaterais). Daí a importância de um acompanhamento contínuo.

Geralmente, nas crianças, a principal questão a ser trabalhada inicialmente é o fator desenvolvimento. Já que pode haver um maior comprometimento escolar. Já nos adultos, um dos cuidados básicos é para evitar o abuso de substâncias que alteram a percepção. Como drogas e álcool.

Ao mesmo tempo, há uma preocupação com as orientações de rotina, correção de problemas na vida social, melhoria da concentração e para elevar o bem-estar, satisfação e autoestima.

Cabe destacar que o tratamento, em qualquer fase da vida, visa não apenas a qualidade, mas a elevação nas expectativas. Conforme pesquisa publicada no Einstein.br, a expectativa de vida desses pacientes é menor.

Segundo dados, essa redução se deve ao abuso de substâncias lícitas ou ilícitas, principalmente nos jovens e adultos, mas também por se envolverem mais em acidentes, domésticos ou não. O déficit de atenção, por exemplo, os torna mais propensos a acidentes de carro, sendo motoristas ou pedestres.

Mas também existem pesquisas que apontam fatores biológicos/de saúde. Como devido a seletividade alimentar, causando desnutrição e alterações orgânicas graves, transtornos de humor e outros.

Enfim, é essencial iniciar o quanto antes o cuidado, diagnóstico e tratamento adequado. Confira aqui na Fepo os melhores profissionais para auxiliar você nessa mudança e garantir melhorias sustentáveis.

Felipe Laccelva

Felipe Laccelva

Psicólogo formado há mais de dez anos, fundador e CEO da Fepo. Fascinado pela Abordagem Centrada na Pessoa, que tem a empatia como eixo central para transformar o ser humano. Sempre buscou levar a psicologia para mais pessoas e dessa forma criar um mundo mais saudável e acolhedor.

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