Síndrome de Borderline tem cura? Saiba em 5 minutos

Primeiramente, é importante entender que a palavra “borderline” significa, em inglês, algo que está no limite ou algo incerto, daí, você já tem uma conclusão sobre o que se trata. Se você conhece alguém com essas características, atente-se e tome cuidado redobrado. Então, síndrome de Borderline tem cura?

Na dúvida, sempre procure um profissional da área de Psicologia para eventuais consultas e posterior tratamento. Não faça o seu próprio diagnostico em casa se baseando em textos da internet. Esses textos têm um caráter meramente informativo, e você deve somente se informar, e não tomar como verdade absoluta. 

Dito isso, vamos debater um pouco sobre o assunto e entender do que se trata. 

O que a síndrome de borderline? Um transtorno de personalidade?

A síndrome de borderline é um transtorno de personalidade mental que é caracterizado pela instabilidade emocional de forma contínua que interfere diretamente no comportamento, funcionamento e na autoimagem do indivíduo. 

Os sintomas mais frequentes são justamente esse emocional instável, a sensação de ser inútil, falta de segurança, reações impulsivas e uma comunicação social baixa. 

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Essa síndrome é considerada difícil de ser identificada, pois os pacientes costumam ter também, além do borderline, crises de depressão ou ansiedade, que não tem prazo (a duração pode ser de dias a horas)o que prejudica o diagnóstico e o tratamento com impacto na saúde mental e na qualidade de vida.

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Essas crises ou surtos não são aleatórias, algumas provem logo após de situações estressantes no ambiente de trabalho ou no ambiente familiar também. 

O cuidado deve ser triplicado nos surtos de depressão, pois nesses casos a pessoa pensa e cogita o suicídio, chegando até a se cortar de propósito. Além disso, a raiva também é um fator presente nessas ocasiões. 

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Quais as causas da síndrome de borderline? 

As causas são as mais diversas existentes, pois as pessoas são individuais, cada um tem a sua particularidade. Nesse seguimento, iremos listar as causas mais recorrentes nos pacientes já diagnosticados. 

Genética: se a pessoa tem uma disposição a ter, se tem um histórico familiar por trás disso tudo, com certeza o fator genético vai pesar muito na hora do diagnóstico. 

Ambiente familiar instável: no nosso lar, precisamos manter uma estabilidade emocional, no mínimo. Sem isso, toda a conjuntura está proporcionando uma piora dos sintomas – inclusive de qualquer outro transtorno. Além do ambiente familiar, o círculo de amigos é importante ser observado por serem companhias próximas. 

Grandes eventos traumáticos: não é regra, mas quando alguém passa por um acontecimento muito forte chegando até a ser traumático, é compreensível o desenvolvimento de algum transtorno / síndrome. O cuidado a essas pessoas é maior pois os gatilhos costumam ser fortes e muito impactantes quando vem. Neste caso, é mais comum que se manifestem na infância ou adolescência, e com a fase adulta as crises tenham uma queda. 

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– Existem situações em que o paciente não apresenta nenhuma causa social – ambiente em que vive ou círculo de amigos – e mesmo assim tem a síndrome de borderline. Esse fato só reafirma que cada ser humano é sim individual, e cada um tem as suas próprias causas. Não banalize qualquer sintoma. 

Sintomas da síndrome de borderline 

Não existe uma idade certa para manifestação dessa síndrome, você que precisa estar atento a qualquer sinal de aparição. 

Vamos citar alguns sintomas mais recorrentes e frequentes, porém cada caso é um caso, cada um apresenta algum sintoma de acordo com o seu corpo. Não tome esse texto como verdade absoluta, somente como base para posteriores investigações. 

– O emocional desse paciente está em constante instabilidade, podendo esse sintoma ser um dos mais aparentes por afetar os próximos. Nesse caso, os sentimentos ficam bem divididos, de forma a ser confundido com a bipolaridade; 

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– Essa pessoa não consegue manter uma relação social duradoura com as pessoas, inclusive com entes queridos; 

– Um sentimento de abandono é presente nessas situações, em que o indivíduo coloca sua vida em perigo agindo com medo de perder alguém, também na vida adulta; 

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– Essas pessoas costumam apresentar reações impulsivas, inclusive podem ser bastante perigosos, como o uso excessivo de álcool ou substâncias ilícitas; 

– É muito comum uma sensação de vazio, tédio e esses sentimentos levam a solidão, o cuidado é para não se tornar uma tristeza profunda ou até mesmo depressão; 

– O estresse e a raiva podem ser problemas recorrentes, em que o controle desses sentimentos é de extrema dificuldade. Alguns podem ser rebeldes, não conseguindo seguir regras, e se já estiver em tratamento, costuma não seguir o que tem que fazer; 

– O cuidado também deve ser voltado quando alguns pensamentos suicidas forem percebidos. Além disso, perceba a presença ou não de mutilação. Essa autoflagelação é entendida, por quem está fazendo, como forma de punição (sendo que a origem é aquele sentimento de ser inútil e a baixa autoestima, em que a pessoa se acha insuficiente para qualquer coisa); 

– A identidade é muito prejudicada, pois as questões ligadas ao seu próprio ser são extremamente instáveis, o que prejudica, inclusive, a autoestima. 

– Juntamente com o abandono, a carência está sim presente na síndrome de Borderline, pois já entendemos que esse paciente não gosta de si em nem confia nele mesmo, isso faz com que surja uma dependência emocional. A partir desse sentimento, vem todos os outros a fim de não perder quem tem por perto;

Síndrome de Borderline tem cura?

Claro que esses sintomas são genéricos, e a qualquer sinal de piora em relação ao passado e o presente, deve-se procurar ajuda médica urgentemente. Qualquer situação é motivo sim para procurar um profissional, eles atuam inclusive de forma preventiva.

Ao decidir fazer o tratamento, lembre-se que levará um tempo para diagnosticar e, consequentemente, esse tratamento será um processo longo, por isso, procurar ajuda médica o mais rápido possível é o mais aconselhável para sua saúde. 

Esperamos ter ajudado e esclarecer se a síndrome de borderline tem cura. Para ver outros artigos, clique aqui.

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Felipe Laccelva

Felipe Laccelva

Psicólogo formado há mais de dez anos, fundador e CEO da Fepo. Fascinado pela Abordagem Centrada na Pessoa, que tem a empatia como eixo central para transformar o ser humano. Sempre buscou levar a psicologia para mais pessoas e dessa forma criar um mundo mais saudável e acolhedor.

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